A obesidade infantil já afeta bebês

A obesidade infantil é uma doença cada vez mais disseminada, não apenas na Espanha, mas em geral em todos os países desenvolvidos, mas o mais preocupante é que as crianças sofrem cada vez mais com idades mais jovens. De fato, obesidade infantil já afeta bebês.

Foi o que Mercedes de Onís disse em entrevista, responsável pelo Departamento de Nutrição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que coordena há mais de vinte anos um estudo multicêntrico sobre padrões de crescimento, preparado com 8.500 crianças. De 0 a 5 anos nascidos no Brasil, Gana, Índia, Noruega, Omã e Estados Unidos.

Ele afirma que todas as crianças nascem com as mesmas condições e habilidades de crescimento, ou seja, o que determina que uma criança é obesa ou desnutrida é influenciada por fatores externos. Daí a importância de prevenir a obesidade infantil desde o primeiro dia de vida, mesmo no útero.

A obesidade é uma doença fortemente ligada a hábitos e estilo de vida. Um bebê gordinho não é sinônimo de bebê saudável, esse conceito não pode ser confundido hoje. Um bebê obeso é um bebê com problemas de saúde que os levará a vida toda. Quando um bebê excede 85% a 95% de seu percentil de crescimento, o alarme dispara e o pediatra deve consultar as etapas a seguir.

Entre as principais armas para combater a obesidade infantil está a amamentação, pois demonstraram que bebês alimentados com leite materno têm menos problemas de peso do que aqueles que bebem leite artificial. A partir da qual a alimentação complementar é incorporada, é importante oferecer ao bebê uma dieta equilibrada e, no estágio infantil, incutir-lhe bons hábitos como a prática de exercícios, além de outros bons conselhos para prevenir a obesidade infantil.

Mas você também pode começar a prevenir a gravidez, pois a ingestão de uma dieta não saudável e o ganho excessivo de peso da mãe aumentam o risco de obesidade em crianças.