Cirurgia fetal reduz complicações da espinha bífida

A cirurgia do bebê no interior do útero sofreu grandes avanços nos últimos anos. Uma das últimas descobertas é que cirurgia fetal reduz complicações da espinha bífida.

A espinha bífida é uma malformação congênita que ocorre nos estágios iniciais da gravidez, caracterizada por o tubo neural, que abriga o sistema nervoso central, não se fundir corretamente e a espinha não fechar completamente. Pode ser um defeito muito leve que não causa problemas até uma condição grave que causa dano neurológico, paralisia muscular e hidrocefalia.

Um estudo envolvendo 200 mulheres grávidas cujos bebês foram diagnosticados com mielomeningocele, a forma mais grave de espinha bífida, garante que a cirurgia intra-uterina seja mostrada como solução eficaz para reduzir complicações da espinha bífida aumentando a probabilidade de que a criança possa andar sem ajuda e com menor risco de desenvolver hidrocefalia.

De fato, posteriormente o estudo foi suspenso após o participante 183, devido aos bons resultados obtidos.

No entanto, a cirurgia tem contra-indicações para o bebê, pois aumenta o risco de parto prematuro, bem como para a mãe que pode sofrer uma ruptura no útero pela incisão.

Na Espanha, foram realizadas três cirurgias de espinha bífida fetal. A lesão não desaparece com a intervenção, mas pode reduzir as sequelas e sua intensidade, sendo uma alternativa a considerar quando esse diagnóstico existe. Até especialistas acreditam que ele se consolida como uma alternativa ao aborto.