Bebês virtuais, eles funcionam?

Eu sempre leio nas notícias que em alguns países, principalmente no México, existem programas reduzir o número de gestações indesejadas em adolescentes.

Por quatro ou cinco dias, cada par de pais “virtuais” recebe um bebê robô em tamanho real que simula as características de um bebê real E ele ainda tem gritos diferentes.

Eles devem cuidar dele, alimentá-lo, trocar sua fralda, limpá-lo, embalá-lo ... enfim, tudo o que os pais fazem para cuidar de seus bebês.

O bebê é conectado através de um computador que registra todo o acompanhamento de cuidados. Se o bebê é abalado abruptamente, ele chora e, se for espancado, é desligado automaticamente, como se ele não recebesse atenção por mais de duas horas.

São programas aplicados em escolas secundárias e universidades, onde é maior o risco de gravidez indesejada entre adolescentes.

Considero uma medida eficaz que deve ser implementada em outras partes do mundo. O caso de uma jovem argentina que, aos 16 anos, está grávida de trigêmeos pela segunda vez e já teve um filho anterior, ou seja, será mãe de 7 filhos.

Não sei se o treinamento com um bebê virtual teria servido alguma coisa nesse caso específico, talvez não, mas, em geral, o sistema poderia dar resultados satisfatórios, mesmo que fossem mínimos.

Ajudaria a reduzir a taxa de gravidezes indesejadas em crianças, bem como abortos em adolescentes e o risco de abuso em bebês. Acima de tudo, cumpriria o objetivo de fazer os adolescentes reagirem à responsabilidade de cuidar de um bebê.

Há muitas vantagens que esse sistema de práticas de paternidade poderia ter. É preferível que os adolescentes "brinquem" de pais com bonecas antes de fazê-lo com bebês de carne e osso.