Menor taxa de natalidade, é a vez da Argentina

Na Espanha, já experimentamos essas notícias, em parte podemos agradecer à imigração que deixou de existir, porque a taxa de natalidade em nosso país parece não ser tão preocupante, embora ainda estejamos abaixo do nível de substituição de gerações. Mas é na Argentina, onde o declínio de nascimentos se tornou notável nos últimos três anos e já temo pelo envelhecimento da população.

A história se repete, as famílias são cada vez menos componentes e a maternidade é buscada muito mais tarde. Esperar aos 35 anos para iniciar uma família já é um hábito na população dos países desenvolvidos. A crise argentina de 2001 pode ter sido o gatilho nesse caso.

As taxas de fertilidade também são reduzidas nesses países, mostrando um futuro com uma população mais velha. Segundo Sergio Pasqualini, diretor do Halitus Medical Institute, ainda não é preocupante, mas será em alguns anos, já que as mulheres buscam gravidez a partir dos 35 anos e, em alguns casos, já perderam a fertilidade máxima, então Ambas as gestações são reduzidas. Os médicos também não realizam tratamentos com o mesmo interesse para as mulheres que desejam ser mães depois dos 40, pois elas apresentam mais riscos de complicações durante a gravidez.

Buenos Aires está entre os países com a menor taxa de fertilidade, diferentemente de Misiones, por isso há uma diferença entre jurisdições. Os demógrafos mostram que, para ter um bom nível de substituição da população, a taxa deve ser superior a 2,1 e há muitos países que estão bem abaixo, como Rússia, Polônia, Alemanha, Austrália ou Japão, diferentemente Estados Unidos, que excedem ligeiramente a média.

Você acha que são os países desenvolvidos, nos quais a população cresce por imigração, com taxas de natalidade adequadas para manter uma população jovem?