Através de uma história que conhecemos como pai do primeiro bebê de proveta em espanhol Pedro Barri, chefe do Serviço de Medicina Reprodutiva do Instituto Universitário Dexeus, pede que o aluguel do útero seja autorizado ou como o conhecemos na rua, mães de aluguel para que casais com sérios problemas de fertilidade possam ter um filho.
A mãe biológica doa um ou mais óvulos, que serão fertilizados in vitro com o esperma do parceiro. Esses embriões são transferidos para a mãe gestacional (mãe de aluguel), que realiza os embriões que se desenvolvem dentro de sua barriga.
Segundo esse especialista, 15% dos casais espanhóis têm algum tipo de problema de fertilidade, algo que está intimamente relacionado à idade média dos futuros pais, 36 anos. Também indica que deveriam ser casos excepcionais e que cada um deles deveria ser analisado e avaliado pelo Ministério da Saúde ou pela Comissão Nacional, sendo sempre uma autorização muito seletiva.
A questão é bastante controversa, já que há quem acredite que, se essa prática fosse liberada, uma exploração do corpo feminino poderia aparecer, incentivando o tráfego que talvez mina a dignidade humana entre outras questões.
O fato de as mães alugadas não serem permitidas na Espanha incentiva os casais que não podem ter filhos a fazer uma viagem aos Estados Unidos para se submeter a tratamentos de fertilidade, muito caros e, às vezes, apenas alguns podem ser pagos. Outra questão é casais viajando para outros países para comprar um filho sem querer tomar as medidas legais de adoção.
Como Pedro Barri coloca, acreditamos pessoalmente que é uma medida aceitável, pelo menos até que a ciência, em um dia não muito distante, possa superar todos os obstáculos que a infertilidade promove e garantir que uma criança possa ser concebida. O que você acha disso, é a favor ou contra?