Bebê monitorado durante o parto sem imobilizar a mãe

A OMS, em suas recomendações para um parto normal, recomenda que o monitoramento do bebê durante o parto não seja contínuo. No entanto, essa prática é comum na maioria dos hospitais. Agora o bebê pode ser monitorado durante o parto sem imobilizar a mãe Graças a uma nova tecnologia.

Um equipamento tecnológico permite que os eletrocardiogramas do feto sejam feitos através do abdômen da mãe durante o processo de dilatação, para controlar sua condição, mas facilitando o movimento de vários metros durante as contrações.

Mais de cem mulheres grávidas no Hospital Universitário Virgen de las Nieves, em Granada, se beneficiaram dessa tecnologia inovadora que permite monitorar o feto e a mãe ter alguma liberdade de movimento.

Sabe-se que ficar em pé ou caminhar encurta a primeira fase do trabalho de parto, portanto, essa prática visa favorecer e humanizar o parto, impedindo que a mulher seja imobilizada em uma maca. Lembre-se que se estamos no hospital, mesmo para ir da sala de dilatação para a sala de parto, se podemos andar melhor, porque o balanço pélvico favorece a passagem do bebê através do canal do parto.

Essa tecnologia que já é usada em Granada consiste em aderir cinco eletrodos ao abdômen da mulher, conectados a um computador próximo através de um sistema "bluetooh". Este dispositivo, conhecido pelo nome de "Monica", foi implantado há mais de um ano e cerca de 120 mulheres o usaram até hoje.

A principal vantagem desse sistema não invasivo em relação ao monitoramento tradicional (o invasivo, pelo qual um eletrodo é colocado na cabeça do feto por via vaginal, é menos recomendado) é que a gestante pode se mover.

Em suma, com o bebê monitorou durante o parto sem imobilizar a mãe Destina-se a garantir a segurança da mãe e do recém-nascido, e que seja compatível com a participação das mulheres e de seus parceiros durante o nascimento de seus filhos.