Espanha é o décimo segundo melhor país para ser mãe

Como todos os anos, a Save The Children anuncia o Estado das Mães do Mundo 2011, um relatório preparado a partir da análise de 164 países do mundo, que coloca Espanha no décimo segundo melhor país para ser mãe.

Fatores relacionados à educação, saúde, status econômico e político das mães e ao bem-estar básico de seus filhos são levados em consideração. Com base nesses dados, é desenvolvido um ranking dos melhores e piores países do mundo para ser mãe.

A Espanha, na décima segunda posição, subiu uma posição no ranking em relação ao ano passado. Por outro lado, a Noruega, como no ano passado, é o melhor país para ser mãe, seguida pela Austrália e Islândia, enquanto o Afeganistão, Nigéria e Guiné, localizados nas últimas posições do ranking, são os piores países para ter filhos.

Os dez melhores e os dez piores países para ser mãe

Se você olhar a lista, oito dos dez melhores países estão na Europa, enquanto oito dos dez piores países para ser mãe estão na África Subsaariana. Por seu lado, se nos concentrarmos no bem-estar das crianças, a Suécia está em primeiro lugar.

Se compararmos os dados entre o melhor e o pior país para ser mãe, na Noruega 1 em cada 333 crianças morre antes dos 5 anos de idade e as mulheres, com uma expectativa de vida de 83 anos, geralmente terminam 18 anos de escolaridade, enquanto No Afeganistão, duas em cada cinco crianças sofrem de desnutrição e uma em cada cinco morre antes dos cinco anos de idade. As mulheres têm uma média de menos de cinco anos de escolaridade e sua expectativa de vida é de 45 anos.

A situação da Espanha

Este ano, subiu uma posição em relação ao ano passado, mas deve-se notar que em 2006 e 2007 ficou em nono lugar, descendo em 2008 para a décima segunda posição, em 2009 ocupando o décimo primeiro e último ano descendo para treze.

Em 2011, ele ganhou uma posição no décimo segundo lugar outra vez. No entanto, existem muitas questões em que a Espanha ainda não aprova.

Primeiro, um bom país para ser mãe deve ter políticas eficazes de reconciliação. A licença de maternidade de 16 semanas está bem abaixo da licença de maternidade de outros países europeus, como 480 dias na Suécia ou sem ir a extremos, 52 semanas no Reino Unido ou 20 semanas na Itália.

O que é decepcionante é que não parece que a situação vá mudar na Espanha nesse sentido, uma vez que foi solicitada a extensão da licença de maternidade para seis meses, mas no momento a resposta foi negativa.

As diferenças salariais entre homens e mulheres também são um ponto a melhorar, bem como a escassa ajuda financeira recebida pelo nascimento de um filho, sendo a Espanha o país europeu que oferece menos ajuda.

Tudo isso também influencia que as mulheres decidem ser mães em idades cada vez mais avançadas, com o consequente risco de nascimentos prematuros e complicações médicas para elas e seus bebês.

Ainda assim, as mães na Espanha podem dizer que estamos em um situação doce se o compararmos com o das mães que vivem nos países que estão no final da lista, mas sem dúvida existem muitas coisas que poderiam ser mudadas melhorar o bem-estar das mães e dos filhos.