O governo basco propõe conceder três meses de licença de paternidade no setor privado

Os pais bascos estão com sorte. Há um mês, o governo basco anunciou que aumentaria a licença de paternidade para seus funcionários para 18 semanas, atualmente em Espanha, e agora a ministra do Emprego e Políticas Sociais, Beatriz Artolazabal, anuncia a intenção de estender essa medida a doze semanas para o setor privado.

O ministro propôs no Parlamento Basco a introdução de um benefício econômico destinado a cobrir a licença de paternidade com valor equivalente a 100% da base de contribuição do setor privado, exceto pelo pagamento da Previdência Social. Então o licença de paternidade no setor privado pode ser prorrogada por até três meses.

O período se estenderia por doze semanas, no primeiro ano de vida do bebê e sem esse tempo coincidir com a licença materna. De acordo com Artolazabal, poderia ser uma realidade no próximo ano.

Trata-se de uma modificação do decreto de ajuda à reconciliação da vida familiar e profissional, cujo objetivo é aumentar a licença de paternidade e, assim, impedir que as mulheres deixem o mercado de trabalho, tentando reduzir a desigualdade e a disparidade salarial.

Esta é uma alternativa para licença de paternidade estatal "reduzida" e seria adicionado à medida já anunciada pelo governo basco com a qual se destina a conciliar licença de maternidade e paternidade entre funcionários.

Mais ajuda para as famílias

O conselheiro disse ainda que o trabalho continuará a melhorar os benefícios econômicos destinados às famílias com crianças, lembrando que a emenda do decreto está sendo processada "para estender a ajuda recebida pelo segundo filho de dois para três anos".

Também será proposto, na reforma do Lei 18/2008 para Garantia de Renda e Inclusão Social, medidas para melhorar o tratamento dado às unidades familiares com filhos a cargo no âmbito da Assistência Social de Emergência (AES) e Renda Garantida em Renda (RGI).

Por exemplo, você pesquisa reduzir o período mínimo de registro dois anos no caso de famílias com menores responsáveis ​​pela percepção do RGI, a Aumento do complemento atualmente existente para pais solteiros dentro da estrutura do RGI e do estabelecimento de um complemento no âmbito do RGI no caso de vítimas de violência na família.

Em busca da igualdade

Sem dúvida, isso implica um olhar para a Europa, ampliando a igualdade nas licenças de maternidade e paternidade.

Dado que a Espanha tem uma das licenças de maternidade mais baixas, 16 semanas, juntamente com a Bélgica, Alemanha, Croácia, Eslovênia e Suécia, ainda há muito a ser feito.

Também não devemos esquecer a necessidade de prolongar a licença de maternidade por pelo menos seis meses que é reivindicada há anos, a fim de manter a amamentação exclusiva que a Organização Mundial da Saúde e a Associação Espanhola de Pediatria recomendam.

Apesar de tudo, no que diz respeito aos pais, se nos compararmos com a Europa, não estamos na pior das situações diante de países como Holanda, Grécia, Áustria e Luxemburgo, que oferecem aos pais apenas 2 dias de férias, ou Itália, onde os pais só têm um dia.

Esperamos que esta notícia seja eficaz em breve e que a licença de paternidade seja estendida em todos os setores, não apenas no País Basco, mas em nível nacional.

  • Via | A vanguarda
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